terça-feira, 22 de novembro de 2011

A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

RESUMO A sociedade em que nos encontramos apresenta como uma de suas características principais a inversão de valores, principalmente dentro das famílias e escolas. Pais, alunos, professores, atores que constituem a comunidade escolar, estão cada vez mais dispersos e preocupados com a indisciplina escolar, que acaba sendo refletida fora dela. Desse modo, é possível pensar que a intervenção psicopedagógica possa ser um espaço que ajude o individuo a enfrentar as variações da sociedade decorrentes da velocidade das transformações. Pretendemos ter como objetivo maior neste artigo, apresentar a priori qual a função da Psicopedagogia Institucional Escolar enquanto ferramenta de intervenção na indisciplina escolar, posteriormente, para complementar nossa visão sobre o tema, apresentaremos os olhares de Professores da Rede Pública Estadual do Ceará, do Ensino Médio. A Psicopedagogia Institucional surge então para atender a questões importantes da educação, porque se notou que grande parte dos indivíduos encaminhados a um psicopedagogo (a) pela escola, pode significar um pedido de socorro. Isso demonstra que a mesma não está conseguindo acompanhar a evolução da sociedade, e que um dos grandes desafios que se enfrenta no momento atual com a sociedade é exatamente a convivência à rápida mudança sem se perder as relações existentes, manifestando no homem a história vivida. Para concretização de nosso estudo, utilizamos a pesquisa de cunho bibliográfico, a fim de embasar a teoria estudada e complementamos com a pesquisa de campo qualitativa, através de questionário aplicado com os Professores. Conclusões preliminares do nosso estudo, e a partir da análise dos questionários, apresentam que as intervenções psicopedagógica procuram reduzir os comportamentos indisciplinados dos alunos, evitando assim conseqüências negativas.
1. A contribuição da Psicopedagogia na indisciplina escolarO presente artigo apresenta a Psicopedagogia como uma proposta de intervenção dentro da unidade escolar, preocupando-se com a aprendizagem dos alunos. Abordaremos o conceito da Psicopedagogia Institucional escolar na indisciplina escolar, visando proporcionar mudança significativa nesse contexto.
Apresentaremos o resultado de uma pesquisa realizada em uma Escola Pública Estadual de Ensino Médio, com o objetivo de conhecer a visão dos professores em relação à indisciplina escolar e a Psicopedagogia. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados questionário específico para o grupo de professores, contendo cinco questões abertas
A Psicopedagogia é uma área de estudo que se preocupa com a aprendizagem humana, e sua intervenção pode acontecer em diferentes contextos institucionalizados (escola, hospitais, consultório).
Nasceu de uma visão interdisciplinar que caminha para a transdisciplinaridade, com diferentes abordagens. Dessa forma, o intuito pelo qual a Psicopedagogia teve origem foi para trabalhar patologias referentes à aprendizagem, mas, atualmente, ela tem se voltado cada vez mais para a educação, através de sua função preventiva.
Acredita-se que muitas dificuldades de aprendizagens se devem à inadequada pedagogia institucional e familiar. Gasparian (1997) propõe que o psicopedagogo institucional deve atuar não de forma terapêutica, mas de forma preventiva, interferindo nas séries iniciais e, posteriormente, se estendendo às outras séries.
A Psicopedagogia, no Brasil, está se consolidando num movimento de busca concreta por respostas e alternativas aos problemas de aprendizagens vinculadas ao aprender, e as relações interpessoais existentes na escola, cujas conseqüências se fazem cada vez mais presentes no contexto social.
Diante do pensamento de Gasparian (1997), a Psicopedagogia está contribuindo para que cada vez mais se possa evitar o fracasso escolar e também atos indisciplinados dentro e fora da escola. Esses atos indisciplinados estão intimamente ligados com o meio em que o sujeito vive. Dessa forma, a Psicopedagogia está comprometida com qualquer modalidade de relações e de aprendizagem que está inserida não só dentro da escola.
A Psicopedagogia Institucional escolar surge então para atender as questões importantes da educação, que grande parte dos indivíduos encaminhados a um psicopedagogo (a) pela escola. Isso demonstra que a mesma não está conseguindo acompanhar a evolução da sociedade, e que um dos grandes desafios que se enfrenta a sociedade é exatamente a convivência à rápida mudança sem se perder as relações existentes, manifestando no homem a história vivida.
Desse modo é possível pensar que a intervenção psicopedagógica possa ser também um espaço que ajude o indivíduo a enfrentar as variações da sociedade decorrentes da velocidade das transformações, a qual nem sempre favorece a mudança pessoal verdadeira.
A intervenção psicopedagógica é sempre de ordem do conhecimento relacionado com o processo ensino aprendizagem, e está intimamente ligada aos processos de relacionamento entre professores e alunos, facilitando o bem-estar entre eles. O psicopedagogo poderá intervir nos casos de indisciplina e relacionamento escolar de forma a mediar os conflitos, ajudar a resolver ou reconciliar as diferenças entre os atores educacionais (professores, alunos, coordenadores), levando em consideração que estes fatores estão relacionados à indisciplina escolar. O psicopedagogo ajuda as partes oponentes a chegar a um acordo pacífico pelo diálogo ou consenso, objetivando possibilitar as pessoas resolverem suas diferenças de maneira saudável.
Outro fator importante, para que seja feita uma boa intervenção, é a necessidade de o psicopedagogo conhecer o processo de aprendizagem e ensino, como eles interferem nos sistemas e nos métodos educativos, nos problemas estruturais que intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar.
Segundo Bossa (1994), esse saber exige do psicopedagogo recorrer às teorias que lhe permitam reconhecer de modo como se dá à aprendizagem, bem como as leis que regem esses processos, as influências afetivas e as representações inconscientes que o acompanham, o podendo comprometê-lo e/ou podendo favorecê-lo.
A Psicopedagogia pode dar sua contribuição no sentido de promover a aprendizagem e suas relações, seja no de tratar de distúrbios, em processos instalados muitas vezes na própria instituição, a qual cumpre uma importante função social: a de socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de condutas.
Nota-se que a grande preocupação dos psicopedagogos atuais está não só com o compromisso com a escola e com seus elementos, mas também em conscientizá-los que eles não estão sozinhos no processo escolar, pois a família e a comunidade também interferem e são interferidos pela aprendizagem estando também inclusos aqueles que decidem sobre as necessidades e prioridades da escola.
Levando em conta o exposto se percebe que a Psicopedagogia institucional escolar busca a melhoria das relações com a aprendizagem, não só do ponto de vista didático-metodológico, mas como também a melhoria da qualidade dos profissionais de educação, do aluno, e a melhoria da qualidade na construção de aprendizagem do aluno.
O campo de atuação da Psicopedagogia é conceituado por Bossa (1994) não só como o espaço físico onde se dá o trabalho psicopedagógico, mas ao espaço epistemológico que lhe cabe, ou seja, o lugar e o modo de abordar seu objeto de estudo.
A práxis psicopedagógica torna-se consistente a partir da modalidade que se instaura, seja ela clínica e preventiva. Essas modalidades estão interligadas, uma vez que o trabalho clínico não deixa de ser preventivo e que ao tratar os transtornos da aprendizagem pode-se  evitar o aparecimento  de outros.
Mas, apesar dessas modalidades estarem interligadas, faz-se necessário delimitar o campo de atuação do trabalho psicopedagógico de cada uma, especificando suas tarefas. Como é apontado na obra de Bossa (1994, p. 23):
O trabalho psicopedagógico na área preventiva é de orientação no processo ensino-aprendizagem, visando favorecer a apropriação do conhecimento no ser humano, ao longo de sua evolução [...] já na área clínica o trabalho é feito em consultórios particulares e/ou instituições de saúde, no sentido de reconhecer e atender as alterações da aprendizagem.
Pode-se considerar que o psicopedagogo tem uma atitude clínica frente ao seu objeto de estudo, isto implica não dizer que o lugar de trabalho seja na clínica, mas se refere às atitudes do profissional ao longo de sua atuação. Quando um psicopedagogo se propõe a fazer um trabalho institucional escolar ele deve conhecer quais os objetivos a escola tem para atingir suas finalidades, nos quais dão sentido a organização e orientam as realizações das atividades escolares.
É na função preventiva que o especialista pode atuar nas escolas, esclarecendo sobre o processo ensino-aprendizagem, auxiliando na organização de condições de aprendizagem e relacionamento interpessoal. Por isso, a importâncias das várias ciências ligadas à Educação e à Psicologia para um bom rendimento na intervenção psicopedagógica.
A atuação deste especialista na instituição escolar acontece de várias formas. No assessoramento a pais, diretores e professores para que possam, de forma concreta, atuar em diversas situações, inferindo com suas decisões pessoais.
O psicopedagogo atua na motivação do aluno, para sensibilizá-lo na questão do conhecimento, levando em consideração o desejo do mesmo. Da mesma forma, o profissional intervem nas relações entre alunos, professor, fazendo com que a indisciplina gerada dentro da escola seja um pouco amenizada.
Também faz parte das atribuições do psicopedagogo, trabalhar a ansiedade dos alunos, dos pais, de todos que fazem à escola. Seu trabalho possibilita reflexões e mudanças, através da observação de diferentes modos de comportamento.
A Psicopedagogia institucional escolar deve atuar de forma que possa introduzir novos conhecimentos. Através de assessoramento cursos, treinamentos, intervenções periódicas ou qualquer outra forma que a escola achar conveniente.
De acordo com Almeida
a intervenção psicopedagógica, exercida por um profissional habilitado na área da Psicopedagogia institucional fará um trabalho de prevenção a fim de perceber possíveis falhas no sistema educativo que dificulta a aprendizagem dos alunos participando do processo de reorientação metodológica da escola. Ao mesmo tempo em que realiza o trabalho preventivo poderá diagnosticar perturbações na aprendizagem do aluno numa ação educativa que envolva a escola, a família e outros profissionais na busca de soluções para o problema de aprendizagem que o aluno apresenta.
Estas soluções as quais o autor se reporta, é a necessidade de não punir os alunos por um ato indisciplinado, sem dar ciência ao aluno o porquê da sanção aplicada, Foucault (2008, p. 40) argumenta que “falar em punição causa desconforto: em todos os aspectos, as punições demonstram a falha das boas intenções pedagógicas”. Isto é, retrata a incapacidade da escola em estar acompanhando as diversidades advindas fora dos muros da escola. E o autor ainda complementa, “é por isso que os educadores de hoje preferem falar de gerenciamento de sala de aula, de autodirecionamento ou prevenção ou prevenção, em vez de falar em disciplina e coação” (Foucault, 2008, p. 40).
2.1 O olhar dos professores em relação à Intervenção Psicopedagógica Institucional Escolar
Entendemos a indisciplina escolar em tema irrelevante nas discussões grupais das salas de professores de todas as escolas, mesmo o senso comum, nos mostra como hoje esse tema é um doa maiores entraves na educação nos dias atuais.
É preciso que se entenda como se dá o desenvolvimento moral do sujeito para que ele se encontra dentro de uma sociedade que mantêm e exige regras para a convivência em sociedade.
Segundo Piaget (apud SILVA, 2004) ele apresenta o desenvolvimento moral, de forma a evidenciar o fenômeno de indisciplina, de três formas. Primeiro, partindo de um estado de anomia, onde se caracteriza pela ausência da moral, a priori, as crianças não submetem seus comportamentos às regras coletivas, visando apenas à satisfação motora e simbólica. Passando por esta fase a criança construirá uma moral da heteronomia, onde ficam interessados em participar de atividades coletivas e permeadas por regras. Na autonomia, a criança cumpre regras e tem consciência da contradição.
Partindo da descrição de Piaget (apud SILVA, 2004) sobre o desenvolvimento juízo moral da criança, a atitude dos pais e suas práticas educativas são aspectos que contribuem e interferem no desenvolvimento individual e influenciam o comportamento do sujeito na escola. Pode-se então considerar, estes aspectos como uma das causas para o fenômeno da indisciplina escolar, visto que a criança e o adolescente absorvem aspectos familiares irrelevantes.
Desse modo, o que no embasou a pesquisar sobre o olhar dos professores em relação a indisciplina escolar foi entender o que os Professores enxergam sobre o tema abordado e como eles reagem frente a indisciplina escolar, através das perguntas apresentadas em seguida.
Procurou-se iniciar o questionário com uma questão que abordou: qual a função do professor? Onde se situa o saber deste? Vários são os pontos de vista em relação a essa função. Dois professores relataram que a sua função é direcionar o caminho do aluno na construção do seu conhecimento.
Para você, qual a função do professor?
Professor
A- O Professor tem como função aprimorar os seus conhecimentos, e repassá-los com segurança, e também ser um bom educador.
B- As funções do professor são várias, mas a principal delas é transmitir e receber conhecimentos fazendo um filtro nos conhecimentos necessário à formação do educando para que este se prepare para a vida.
C- Facilitar e ensinar o aprendizado do educando em relação a conteúdos por ele desconhecido.
D- Tem como função repassar os conteúdos adquiridos e usando estratégias que realmente culminem em resultados positivos, quando se trata de aprendizagem do educando.
E- Fazer com que o aluno viva bem, com dignidade e certeza de um futuro melhor, a principal função é informar e formar cidadão consciente dos seus deveres.
F- Orientar e ser um bom facilitador da aprendizagem.
G- Orientar o aluno no processo de aprendizagem
H- Orientar, estimular e transmitir conhecimentos ao aluno em sua aprendizagem.
I- É fundamental que antes de tudo que ele procure conhecer as dificuldades do aluno, suas relações familiares como forma de viabilizar o crescimento no processo ensino-aprendizagem em várias instâncias do desenvolvimento humano. O professor deve resgatar do educando o respeito, procurando compreendê-lo nas suas dificuldades que são inúmeras, principalmente das classes menos favorecidas. 
J- É direcionar o aluno nos diversos caminhos que o levam a construção do conhecimento, respeitando seu ritmo, limites e habilidades.
Tabela 01: Para você, qual a função do professor?
(Fonte: Elaborada pela pesquisadora, 2006).
Percebe-se, a partir do relato exposto acima, como alguns professores se identificam como construtores de conhecimentos, sem precisar haver interferência na parte social e psicológica do educando. Em contrapartida, encontram-se afirmações na coleta de dados que o professor precisa aprimorar seus próprios conhecimentos, esquecendo-se da relação mediadora da educação.
Outro ponto de vista relatado foi de que a função do professor é de transmitir e receber conhecimentos para a formação do educando, facilitando sua aprendizagem e sendo um formador de opinião.
Seguindo a segunda questão, abordou-se a importância do professor diante do comportamento do aluno. Nesta, procurou-se perceber como o professor posiciona-se diante da indisciplina do aluno. As opiniões foram as seguintes:
Qual a importância da formação do professor para que ele tenha conhecimento, habilidades e atitudes diante do comportamento do aluno?
Professor
A- O professor, como um bom profissional, é necessário e importante que seja coerente e, usando sua didática e formação, chegue a entender e a analisar o comportamento dos alunos, ajudando-os no dia-a-dia.
B- Conhecimento gera competência, pois habilidade até mesmo os trabalhadores manuais já as tem adquiridos. Através das competências adquiridas pelo professor, haverá uma via de mão dupla, onde este terá no educando um fiel depositário de comportamento, o que poderá melhorar sua capacidade de um bom e proveitoso relacionamento com o aluno.
C- A formação do professor tem função indispensável, pois favorece seu desempenho, sua maturidade e habilidades para resolver determinados problemas pedagógicos que dependerão de sua autoformação.
D- É para que ele possa trabalhar seu próprio psíquico e desenvolver, melhor, seus conhecimentos, habilidades e atitudes com maturidade em relação ao aluno, e o mesmo sinta-se seguro e venha a dar como resultado um bom comportamento e uma aprendizagem satisfatória.
E- Trabalhar com segurança, mostrar para seus alunos que não sabe tudo, mas o suficiente para passar segurança a eles, não os deixando em dúvida.
F- É de grande valia, pois ajuda o professor e o aluno a se entenderem melhor.
G- É através da formação que o professor está buscando conhecimentos, daí suas atitudes e habilidades de transmitir segurança e despertar o prazer de aprender.
H- Fundamental que o professor seja proficiente em sua profissão.
I- Torna-o mais capaz de melhorar suas condições vitais no processo ensino aprendizagem, possibilitando desempenhar com maior exatidão seu papel, e que atitudes mais viáveis devem ser tomadas mediante fatos familiar e escolar conflitantes.
J- Numa sala de aula, o professor vai lidar com diversos universos comportamentais que, quase sempre, variará do apático ao hiperativo. Se o professor não tiver uma formação adequada, faltar-lhe-á conhecimento para gerir bem as mais variadas situações que terá de enfrentar cotidianamente no contexto processo ensino aprendizagem.
Tabela 02: Qual a importância da formação do professor para que ele tenha conhecimento, habilidades e atitudes diante do comportamento do aluno?
(Fonte: Elaborada pela pesquisadora, 2006).
A importância do professor está para gerir de forma positiva as variadas situações no processo ensino aprendizagem, para poder entender e analisar o comportamento do aluno indisciplinado.
Melhorar a capacidade de um bom relacionamento com o aluno também é de fundamental importância para o crescimento da relação dentro de sala de aula.
Os professores também deram fundamental importância para o trabalho do próprio eu enquanto pessoa, para se poder trabalhar melhor com suas capacidades e habilidades.
Na terceira questão, abordou-se a contribuição da Psicopedagogia para a formação do professor em termos de indisciplina escolar, e esta foi a questão que mais chamou atenção dos professores.
Como você percebe a contribuição da Psicopedagogia para a formação competente do professor em termos da disciplina do aluno?
Professor
A- A Psicopedagogia contribui imensamente para a formação do professor quanto à disciplina do aluno, pois o professor deve sempre estar coerente em relação ao aluno, fará que ele tenha uma boa disciplina, dando resultado a um bom aprendizado.
B- A disciplina do aluno pode ser influenciada pela formação do professor. Mas tem-se que levar em consideração todo o cotidiano do aluno. Hoje, os mestres estão fazendo os papéis que antes era da família e da sociedade. Então se dá para melhorar neste sentido, mas não haja engano: o aluno é fruto da sociedade no geral, e não só do professor.
C- Vejo que este especialista poderá contribuir significativamente em termo da disciplina do aluno. Haja vista que o aluno chega à sala de aula com problemas de cunho familiar e social, que devem ser tratados por um especialista com recurso e tempo para acompanhamento a fim de que minimize os traumas desse aluno.
D- Dentro da escola, nos dias atuais, sempre foi necessário o atendimento psicopedagógico e que se enfatize essa necessidade. O professor com a especialidade em Psicopedagogia abrange uma gama de problemas que rodeia o aluno com a sua experiência. Ele contorna sempre as situações difíceis que surgem culminando na indisciplina do aluno e aprendizagem satisfatória
E- Em sala de aula, o professor deverá ser soberano e autêntico e saber lidar com todos os problemas por ventura possa vir acontecer na classe. A Psicopedagogia ajuda em parte, mas o professor com o dia-a-dia e a vivência com os alunos saberá resolver os problemas de sua sala.
F- O acompanhamento é de grande ajuda, todos os problemas indisciplinados são sempre resolvidos entre a coordenação e o professor.
G- A Psicopedagogia oferece ao professor condições para perceber cada aluno como ser individual, com suas limitações e condições de aprendizagem, dependendo de fatores diversos os quais ele, como especialista, tem mais condições para avaliar.
H- A Psicopedagogia auxilia o professor a perceber dificuldades do aluno e empreender meios para promover o ensino aprendizagem.
I- É de fundamental importância para os educadores, para que possam entender melhor o seu educando e como melhor trabalhar suas diferenças, independente de classes sociais, cor e raça.
J- A Psicopedagogia contribui com o professor entre outras coisas no conhecimento psicológico, físico e motor do indivíduo, o que possibilita maior segurança por parte do professor em manter a disciplina dos alunos em sala de aula.
Tabela 03 – Como você percebe a contribuição da Psicopedagogia para a formação competente do professor em termos da disciplina do aluno?
(Fonte: Elaborada pela pesquisadora, 2006).
Os professores relataram que a Psicopedagogia pode contribuir para um conhecimento psicossocial, possibilitando maior segurança ao professor para poder manter a disciplina em sala de aula. Sua contribuição poderá ajudar o professor a estar coerente em relação ao aluno, para a promoção de uma boa disciplina em sala de aula, resultando em um aprendizado positivo.
Um professor afirmou que o aluno é fruto da sociedade e não só do professor, por isso a indisciplina é gerada e influenciada pelo meio social e pela a formação do professor.
Auxiliar o professor a perceber as dificuldades do aluno e empreender meios para promover o ensino aprendizagem, bem como para o educador entender melhor o educando e trabalhar melhor as diferenças, já que, por conta disso, os conflitos gerados são inúmeros, a Psicopedagogia deve influir de forma decisória na formação do professor.
Oferecer ao professor condições para olhar cada aluno com suas limitações. E condições de aprendizagem dependem de vários fatores, entre os quais a intervenção de um especialista em Psicopedagogia poderá ter mais condições de ajudá-lo.
A quarta questão faz referencia  ao campo mais específico de como a Psicopedagogia pode ajudar o professor em sala de aula diante da indisciplina do aluno.
Como a Psicopedagogia pode te ajudar em sala de aula diante da indisciplina do aluno?
Professor
A- A indisciplina do aluno pode ser ajudada com um profissional da Psicopedagogia fazendo uma avaliação do comportamento do mesmo em família para mudar o comportamento dele em sala de aula e fazê-lo competente e educado.
B- Dando um equilíbrio e uma reflexão sociológica, fazendo com que sejamos mais profissionais no sentido de termos meios mais diversos, para adequar  as situações que o aluno apresentar indisciplina.
C- Buscando acompanhar mais de perto o aluno e sua família para a resolução dos problemas apresentados na questão da disciplina escolar.
D- Dentro deste assunto, a Psicopedagogia tem muito a oferecer, pois estuda e analisa o convívio familiar, que, em sua grande maioria, ocasionam esta indisciplina dentro da escola.
E- Conversando com eles, tratando-os com carinho e afeto na hora em que for preciso, com diálogo franco e mostrando quem é quem na sala de aula procurando entender o problema de cada um que aparecer.
F- Acredito que esse profissional tenha estratégias de melhorar o ambiente em sala de aula com os alunos indisciplinados.
G- Este profissional poderá dar mais suporte ao professor em realizar sua tarefa com mais sucesso.
H- Observando, diagnosticando o problema e apresentando soluções.
I- Ajuda a impedir ações enérgicas de alguns educadores, pois ela possibilita na ação afetiva, viabilizando melhores resultados dos comportamentos. Prioriza a valorização das relações sociais como fator importante na construção da aprendizagem.
J- Dá o embasamento das questões psicológicas que interferem no comportamento dos alunos, o que facilita ao pedagogo compreender o porquê de determinadas atitudes indisciplinadas do aluno e, assim, trabalhar melhor com o mesmo, de modo a facilitar sua aprendizagem.
Tabela 04: Como a Psicopedagogia pode te ajudar em sala de aula diante da indisciplina do aluno?
(Fonte: Elaborada pela pesquisadora, 2006).
Embasar para as questões psicológicas que interferem no comportamento do aluno, facilitando ao professor a compreensão do porquê de determinadas atitudes indisciplinadas do aluno. Através da observação, diagnosticando o problema ou dificuldade e apresentando soluções.
Os professores pensam ser, desta forma, que o psicopedagogo poderá intervir de maneira a modificar algumas reações enérgicas por parte de alguns educadores, pois ele possibilita ação efetiva, viabilizando melhores resultados dos comportamentos dos alunos.
Procurou-se, na quinta questão, identificar qual a relação que os professores fazem sobre a relação da Psicopedagogia e a indisciplina escolar.
Qual o seu olhar sobre a relação entre a Psicopedagogia e a indisciplina escolar?
Professor
A- Perspectiva de mudança e progresso do aluno, porque a Psicopedagogia trata bem das relações entre alunos e professores.
B- É de fundamental importância nesses tempos conturbados que vivenciamos a inversão de valores, onde cabem a nós professores termos uma mente aberta aos ensinamentos psicopedagógicos e tentar adequar à sala de aula.
C- Esta relação faz perceber um futuro promissor e cheio de esperança, porque o homem é um produto do meio, então quando um aluno é trabalhado, acompanhado por um psicopedagogo é claro que há esperança de obter um bom resultado.
D- Vejo como uma boa parceria para o professor, todos que vierem para nos auxiliar em sala de aula será bem recebido.
F- Acredito que as escolas que têm um psicopedagogo para ajudar nos problemas de indisciplina, o trabalho do professor fica mais leve, pois tem a quem lhe dê um suporte no que diz respeito à dinâmica das relações.
G- A Psicopedagogia oferece condições ao profissional para detectar as causas que levam o aluno a ter um comportamento que não condiz com a norma padrão de comportamento. Portanto, este profissional ajudará, com certeza, na disciplina escolar.
H- Não haverá disciplina escolar enquanto não se tomar medidas sérias e eficazes. A indisciplina dentro das salas de aula é o reflexo da desarmonia em família.
I- O desenvolvimento socioemocional é de fundamental importância, visto que a escola vem se acentuando cada vez mais no nosso planeta. Portanto, faz-se necessário uma compreensão maior para lidar com esta situação e valorizar os conhecimentos ligados à Psicopedagogia como instrumento importante para a execução de nossos objetos e aperfeiçoamento de nossas tarefas.
J- A Psicopedagogia pode minimizar as situações de indisciplina, pois tem conhecimentos que possibilitam maior interação com a família a fim de conhecer o contexto familiar do aluno, bem como o possível encaminhamento para profissionais da área de saúde quando a causa da indisciplina ultrapassa os muros da escola.
Tabela 05: Qual o seu olhar sobre a relação entre a Psicopedagogia e a indisciplina escolar?
(Fonte: Elaborada pela pesquisadora, 2006).
Na concepção dos professores a Psicopedagogia pode minimizar as situações de indisciplina escolar, pois tem conhecimentos que possibilitam maior interação com a família, a fim de conhecer seu contexto para possível encaminhamento, quando as causas ultrapassam os muros da escola, possibilitando mudança e crescimento para o educando.
Os professores percebem e demonstram em suas opiniões que a compreensão da Psicopedagogia os ajuda a lidarem com a indisciplina escolar e oferece condições ao professor e meios para trabalhar as causas que levam o aluno a agir de forma não positiva em sala de aula, ou que não aceitam as normas existentes na escola.
3. Intervenção frente à indisciplina escolar
Ao se iniciar um processo de intervenção em uma instituição, faz-se necessário levar em consideração vários fatores. Citam-se, como exemplos: os recursos de aprendizagem, significado do conhecimento e do aprender para os sujeitos inseridos no contexto escolar, quais os papéis designados, modalidade de ensino e a função que o sujeito exerce dentro da comunidade escolar e o principal para a temática estudada: o meio socioeducativo que é exercido.
O diagnóstico psicopedagógico pode acontecer por vários fatores existentes na escola. Antes de o especialista adentrar no âmbito escolar, faz-se necessário verificar: por qual via há necessidade da intervenção? Qual o objetivo em que a escola procura avançar? E em que pode ajudar a facilitação deste processo?
Durante o diagnóstico, pode-se favorecer o modo de expressão do grupo, criando um clima afetuoso e comunicativo, proporcionando a diminuição do clima existente na instituição. Paín (1992, p. 13) justifica que “a intervenção psicopedagógica volta-se para a descoberta da articulação que justifica o sintoma e também para a construção das condições para que o sujeito possa situar-se num lugar tal que o comportamento patológico se torne indispensável.”
Faz-se necessário estudar qual o perfil da instituição a ser trabalhada, identificando a demanda da escola a partir do que ela apresenta como queixa. Precisa-se observar a priori a instituição e seus elementos, e situações como: dificuldade com a disciplina dos alunos, baixo rendimento, falta de interesse e cooperação, entre outros problemas.
Após a primeira observação, tem-se a continuidade que abrange a descrição da instituição: estrutura física, organização dos espaços, estrutura social, relações entre alunos e professores e a estrutura administrativa.
Levar em consideração que cada instituição possui sua cultura própria, onde são colocados seus valores que se pensa ser necessários para a formação da consciência dos educandos.
O diagnóstico promove a construção da identidade da instituição, facilitando ao psicopedagogo o conhecimento de todos os atores e setores da escola, tomando consciência de como os sujeitos estão inseridos.
Nos termos de Gasparian (1997, p. 56), “pensar a escola à luz da Psicopedagogia significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e socioculturais.”
A proposta de intervenção visa a criar oportunidades e desenvolvimento, englobando todos os professores e demais atores educativos, facilitar que os processos cognitivos e sociais se desenvolvam positivamente. Gasparian (1997, p. 76) aponta que “o objetivo do Psicopedagogo institucional é de colaborar com a institucional escolar para que este cumpra com seu papel de construtora e transmissora de conhecimentos”.
A partir da análise feita na coleta de dados, percebeu-se a importância do psicopedagogo estar mais voltado aos professores em sua caminhada.
Segundo Silva (2004, p. 174):
um fator que sem dúvida, contribui para a diminuição dos índices de indisciplina e violência refere-se à formação do educador. É necessário que os professores e demais responsáveis pela administração e pela a manutenção da instituição escolar, recebem orientação psicopedagógica, formação pedagógica e assistência psicológica.
Oferecer condições convergentes à superação dos problemas de indisciplina escolar, assistindo e proporcionando uma orientação adequada para enfrentar situações indisciplinares, são medidas que podem ser tomadas para auxiliar o professor.
É inevitável esquecer os demais envolvidos no processo educativo, pois ao se propor uma intervenção psicopedagógica, deve-se intervir junto à família do aluno, já que se mostra como um dos fatores propícios a influenciar a indisciplina escolar. Gasparian (1997) aponta que na atuação do psicopedagogo institucional devem estar inclusos também aprendizagem e o ensino do professor, bem como todos os elementos que compõem a escola.
O psicopedagogo deve intervir junto aos professores, de forma a embasar os mesmos com questões que abordem posturas adequadas ao enfrentamento das situações de indisciplina, tendo em vista que alguns professores são licenciados ou bacharéis e necessitam de um conhecimento pedagógico.
Porém, além dessa assistência que deve ser dada ao professor, faz-se necessário levar em consideração qual a visão de indisciplina escolar a instituição tem. Ou seja, fazer uma leitura de quais sanções positivas ou negativas são necessárias para a diminuição da indisciplina. Como aponta Silva (2004, p. 191):
Não faz sentido o professor utilizar, como punição, elementos que não guardam relação entre si. Por exemplo, é totalmente equivocado punir um aluno que esteja fazendo bagunça, em sala de aula, com retirada de pontos em sua nota (duramente conseguida nas avaliações).
Também se deve analisar como a escola estabelece parâmetros de disciplina, se em seu Projeto Político Pedagógico aborda o desejo de se trabalhar com a indisciplina em sala de aula.
O psicopedagogo pode contribuir intervindo no Projeto Político Pedagógico, incentivando a escola a assumir uma metodologia que contemple uma postura participativa. As normas estabelecidas coletivamente devem conter condições adequadas ao trabalho do docente e a aprendizagem do educando.
Silva (2004, p. 184) argumenta que:
Esta solução está mais articulada à metodologia de ensino que deve ser utilizada pelo professor. Em outros termos ela está relacionada à maneira como o professor deve proceder em relação ao ensino dos conteúdos escolares. Ele deve procurar articular tais conteúdos à vida efetivamente vivida pelos escolares.
Alguns professores têm o olhar sobre a Psicopedagogia institucional como forma de oferecer condições ao professor para perceber as causas que levam o aluno a ter um comportamento que não condiz com as normas padrões de comportamento.
Segundo Gasparian (1997, p. 66):
o psicopedagogo deve se colocar como um especialista que lida com os processos de aprendizagem e as sua dificuldades e que irá colaborar com a instituição escolar composta pelo corpo docente, corpo discente e pessoal administrativo, identificando os obstáculos ao desenvolvimento do processo de aprendizagem, através de técnicas específicas de análise institucional e pedagógicas.
Em virtude das várias manifestações de indisciplina dos alunos, a intervenção deve ser feita também na forma preventiva. Não podendo deixar fortalecer a “síndrome do encaminhamento” (mania de ficar mandando o aluno para a Coordenação) ou a “síndrome do acobertamento” (ficar com o aluno em sala de aula sem enfrentar o problema). O professor deve enfrentar a indisciplina logo no começo, não podendo esperar se agravar para tomar atitude.
Podem ser tomadas outras atitudes relevantes à indisciplina: aprofundar a relação família-escola, promoção de atividades de socialização, que incluem também os professores de Educação Física, criação de vínculos grupais, propiciando boa relação entre todos os atores educacionais.
O fortalecimento da figura do professor é de muita importância, ao psicopedagogo cabe acolher e ouvi-lo, possibilitando a descarga de ansiedade. Refletir coletivamente o trabalho em grupo para trabalhar as dificuldades.
Outros procedimentos indicados para a diminuição da indisciplina escolar é intervir também no corpo discente, com estratégias para a modificação dos comportamentos dos alunos.
Gotzens (2001, p. 79) afirma que “formas de intervenção direta sobre as infrações a ela caracterizam-se por estimular algum tipo de troca ou de modificação no comportamento dos alunos ou dos alunos infratores.”
Quando se trabalha o aspecto afetivo do aluno, se faz com que à aprendizagem aconteça de forma positiva, fortalecendo sua autonomia e auto-estima, possibilitando relacionamentos no grupo, gerando maior afetividade para enfrentar as dificuldades.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Seria errôneo pensar em um único fator responsável pela temática que envolve a indisciplina escolar, já que foram estudadas as interferências sociais e familiares. É de muita clareza que a maior tarefa que se atribui à escola, como instituição socializadora do conhecimento, refere-se a uma educação de valores.
Conclui-se que todas as intervenções procuram reduzir os comportamentos indisciplinados dos educandos, evitando-se as conseqüências negativas. Várias podem ser as formas de trabalhar a indisciplina escolar, mas é inevitável levar em consideração que cada educando é um caso particular, e não se pode adotar, em alguns casos, o mesmo procedimento para todos os casos, pois o mesmo pode não surtir efeito. As causas desses comportamentos indisciplinados como se viu anteriormente podem ser de diferentes origens, e é a partir dessas origens que o psicopedagogo poderá intervir para poder superá-la.
O psicopedagogo, que trabalha com as relações de aprendizagem entre educadores e educando, legitima sua presença nas escolas através das relações estabelecidas dentro dela, pois a escola sozinha não pode trabalhar e nem resolver de um dia para o outro o problema da indisciplina escolar.
Ao buscar um amadurecimento, autonomia do educando, leva-se em consideração o respeito, a consciência sobre a importância da disciplina, facilitando o estabelecimento de regras em conjunto com os mesmos. Apesar das dificuldades para a elaboração deste trabalho, considera-se proveitosa, pois foi dada a oportunidade de se aprofundar mais sobre o tema em questão, influenciando de forma positiva a função de educadora, contribuindo nos casos de indisciplina que poderão surgir, proporcionando uma reflexão sobre realmente o que é indisciplina escolar, através do olhar psicopedagógico.
Consideramos proveitosa a realização deste trabalho, pois nos foi dada a oportunidade de nos aprofundarmos mais sobre o tema em questão, influenciando de forma positiva a nossa função de educadora, expandindo o olhar sobre a temática e vislumbrando caminhos a serem desmistificados para além do que o discurso oficial apresenta.
Bibliografia
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