quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A SALA DE RECURSO: UMA ESTRATÉGIA DIFERENCIADA PARA COMPLEMENTAR O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

RESUMO:Este artigo tem o objetivo de relatar o processo de implantação da
sala de recurso em uma escola pública que atende de 5ª a 8ª série e a
percepção dos pais frente a escola e a sala de recurso. A sala de recurso é um
atendimento especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa
o atendimento educacional àqueles alunos que necessitam. Foram realizadas
entrevistas, observações e reuniões, no ambiente escolar para reconhecer a
dinâmica e como era a relação dos atores envolvidos.  Entendemos que o
trabalho do psicólogo na escola não pode ser pautado nos modelos tradicionais
de atendimento às queixas escolares. Neste contexto foi apresentada uma
proposta de orientação aos pais e à professora da sala especial priorizando
esclarecimentos em relação às dificuldades enfrentadas pelos alunos na
escola, partindo do pressuposto que estas são ações decorrentes de uma rede
de relações na qual está a família, a escola e o educando.
PALAVRAS-CHAVE: Sala de recurso. Escola. Alunos. Fracasso escolar
ABSTRACT: This article has the objective of telling the process of implantation
of the resource room in a public school in which  from 5th to 8th series were
assisted and the perception of the parents front the school and the resource
room. The room is a specialized service of pedagogic nature that it supports
and complements the education service to those students that need. Interviews,
observations and meetings were accomplished, in the school atmosphere to
recognize the dynamics and as it was the involved actors' relationship.  We
understood that the psychologist's work in the school cannot be ruled in the
traditional models of service to the school complaints. In this context an
orientation proposal was presented to the parents and the teacher of the special
room prioritizing explanations in relation to the difficulties faced by the students
in the school, leaving of the presupposition that these are current actions of a
net of relationships in the which is the family, the school and the student.
KEY WORDS: Resource room. School. Students. School unsuccessfull
                                             
*
Docente do curso de psicologia da UNIFIL. Doutora em Educação pela UNESP/Marilia em
2006.
**
Graduada em 2006 no curso de Psicologia da UNIFIL. rosanagao@pop.com.brMEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
UMA ESTRATÉGIA DIFERENCIADA PARA COMPLEMENTAR O PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 02, jan. / jul. 2008
1.INTRODUÇÃO:
1.1 A Pobreza e a Exclusão Escolar
O fenômeno da pobreza traz certas limitações ao indivíduo e
impede determinadas formas de relação pais e filhos que influenciados por
essa condição, apresentam específicas formas de comportamentos. Crianças
com problemas de aprendizagem e dificuldades na escola acabam levando o
foco de intervenção para a família, pois esta é vista como responsável pelo
filho não conseguir acompanhar os outros educandos e seria a pobreza o que
acarretaria essa situação. Neste caso, a família é  o grande problema, é
responsabilizada pelo sucesso e insucesso da criança e talvez por isso, o
fracasso escolar seja um fator de exclusão, pois a  criança não tendo um
desempenho desejado na escola, procura outros caminhos para a sua vida.
Sem irem para a escola, essas crianças ficam na rua e se transformam em
mão de obra despreparada. De acordo com Dimenstein:
Em média, os alunos abandonam a escola antes de completar
a quarta série. Isso significa que não aprendem o mínimo
necessário para que na prática, não sejam analfabetos. Com
menos de quatro anos de escolaridade, há uma tendência de
se esquecer rapidamente como se escreve ou se lê.
(DIMENSTEIN, 2005, p.111)
Alguns profissionais envolvidos com a educação afirmam que
filho de família pobre tem baixo rendimento escolar, então: crianças de famílias
pobres são pré-determinadas a não apresentar um bom desempenho na
escola.
Entendemos que a pobreza retira do indivíduo a liberdade de ter
a oportunidade de estar incluído no processo da aquisição de direitos enquanto
cidadão. Neste sentido observamos que a falta de condições básicas para a
sobrevivência dificulta ao indivíduo o desenvolvimento de habilidades. Esta
condição, como privação das capacidades, promove nas comunidades pobres
a menos valia; a acomodação; o analfabetismo; a depressão e outras
deficiências. Segundo Sen: MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
UMA ESTRATÉGIA DIFERENCIADA PARA COMPLEMENTAR O PROCESSO DE
APRENDIZAGEM
Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 02, jan. / jul. 2008
A privação de liberdade pode surgir em razão de processos
inadequados (como a violação do direito ao voto ou de outros
direitos políticos ou civis), ou de oportunidades inadequadas
que algumas pessoas têm para realizar o mínimo do que
gostariam (incluindo a ausência de oportunidades elementares
como a capacidade de escapar de morte prematura, morbidez
evitável ou fome involuntária). (SEN, 1999, p. 31)
1.2 O Gênero na Educação Dos Filhos:
Observamos que as mães se responsabilizam pelas questões
da educação dos filhos. As diferenças biológicas entre homens e mulheres vêm
ao longo dos anos embasando construções culturais sobre a divisão sexual do
trabalho. Essas representações na organização da vida tende a parecer
”normal”, “natural”, ou seja, para o homem cabe o trabalho e a vida pública e
para a mulher as atividades que permeiam a vida doméstica, o espaço privado.
Segundo Guareschi e Paggi:
Várias outras representações naturalizadas contribuem para
manter as relações na família da maneira como são
especialmente entre os homens e as mulheres. Exemplos são
os mitos que identificam o homem como um caçador valente e
a mulher como um ser frágil e dependente. Para reforçar
esses estereótipos, representações da mulher como uma
pessoa emotiva e afetuosa e do homem como a autoridade na
família persistem em nosso imaginário cultural. (GUARESCHI,
PAGGI, 2004, p. 75)
Estas representações de papéis obrigam a mulher a se manter
na esfera privada reproduzindo ações implicitamente dadas como femininas.
Uma destas ações é a educação dos filhos. Este processo tem conseqüências
na educação dos filhos e provoca na mãe sentimentos de medo, culpa e
fracasso. Assim, nesta dinâmica a mulher que assume sozinha a educação do
filho acaba por adotar práticas educativas permissivas e compensatórias o que
reflete no comportamento do educando.
1.3 A Estratégia da Escola Pública Para o Fracasso Escolar: MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
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APRENDIZAGEM
Revista Eletrônica de Educação. Ano I, No. 02, jan. / jul. 2008
O Estado define a sala de recurso como: “Um serviço
especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o
atendimento educacional realizado em classes comuns do ensino fundamental
de quinta a oitava série”. A Secretaria do Estado da Educação coloca: “A
avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto do ensino
Regular, pelo professor da classe comum, professor  especializado e equipe
técnico-pedagógica da escola, e assessoramento de uma equipe
multiprofissional externa, (equipe do NRE e/ou SME quando necessário)”.
No processo do cotidiano escolar verificamos que a  escola
explica a dificuldade de aprendizado como um problema individual relacionado
ao educando ou a sua família. Adotar esta explicação como certa pode levar a
estigmatização do aluno e este incorporando o rótulo que lhe colocaram, passa
a agir como tal, reduzindo as suas chances do desempenho esperado.
Observamos que é necessário que professores e pais entendam
que os indivíduos possuem processos diferentes para a assimilação dos
conteúdos. Neste contexto os professores devem procurar novos
conhecimentos científicos e novas teorias educacionais. A escola e os
professores devem refletir sobre o processo pedagógico e romper com o
processo de culpabilização do educando.
É necessário entender que a ideologia propagada pelo
neoliberalismo em que existe igualdade de oportunidades para todos e que a
escola propicia a ascensão social, reforça que aquele educando que não se
adaptou à instituição educacional se veja como culpado pelo seu fracasso.
Segundo Collares e Moysés:
“É fundamental que se invista cada vez mais na formação do
professor, permitindo-lhe apropriar-se de novos
conhecimentos científicos, novos teorias educacionais. Porém,
se esse investimento não tiver como uma de suas premissas
interferirem no cotidiano escolar, romper preconceitos como os
citados, ocorrerá o que temos comprovado em nossa
pesquisa: teorias são transformadas ao serem incorporadas ao
pensamento cotidiano não modificado, de tal forma que se
desfiguram, perdem sua identidade, são reduzidas a técnicas, MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
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métodos, que só se diferenciam dos anteriores pelo nome. E a
causa de as crianças continuarem não se alfabetizando será
sempre porque são doentes, suas famílias não se
interessam... Enfim, a escola continuará “vítima de uma
clientela inadequada”. (COLLARES, MOYSÉS, 1996, p.260)
Neste sentido a escola deve assumir-se como a instituição
responsável pela educação de seus alunos, uma educação comprometida com
as diferenças de oportunidades e preocupada na formação dos cidadãos.
2.METODOLOGIA:
Inicialmente foram efetuadas entrevistas com a orientadora e
com a professora da sala de recurso para a coleta de dados sobre a dinâmica
da escola e para o conhecimento do processo de implantação desta.
 Foram executadas observações dos doze alunos no ambiente
da sala regular. Numa segunda etapa realizou-se uma reunião com a
professora responsável discutindo como esses educandos interagiam no
contexto da sala regular.
Após realizar as entrevistas e as observações percebemos a
necessidade de realizar visitas  domiciliares para observar a percepção que as
famílias tinham sobre a vida escolar do filho e convidá-los para participarem
das reuniões na escola. Estas reuniões tiveram como objetivo discutir assuntos
referentes ao processo de aprendizagem do educando  e o trabalho que a
escola estava promovendo na sala de recurso.
A metodologia usada para a realização deste estudo  foi a
pesquisa de campo através de observação, entrevista e discussão.
2.1 Local de Realização:
O trabalho foi realizado em um colégio da rede pública de
ensino, que atende de 5ª a 8ª série.
2.2 Procedimento:
• Observações em sala de aula;
• Entrevistas com a orientadora;  MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
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• Entrevistas com a  professora da sala de recurso;
• Discussão com a professora da sala de recurso;
• Visitas domiciliares aos alunos;
• Reuniões com pais,  responsáveis e a professora da sala.
Participantes:
• Doze alunos;
• Professora responsável pela sala de recurso;
• Pais e responsáveis;
• Pesquisadora.
3.DISCUSSÃO:
A partir da experiência realizada, podemos tecer algumas
considerações em relação à dinâmica que envolve a proposta do colégio de
oferecer um atendimento especializado de caráter pedagógico aos educandos
com dificuldades de assimilação dos conteúdos.
Nas observações em sala de aula identificamos que o professor
regente não acompanha as estratégias utilizadas pelos alunos que possuem
dificuldades em assimilar os conteúdos. Explicando; os alunos com dificuldades
de aprendizagem utilizam-se de certos recursos quando solicitados a
executarem algumas atividades tais como: copiar as  tarefas prontas dos
colegas, trocar os cadernos com os amigos para que  estes façam as suas
tarefas, entre outras. O professor não atento ao passar para fazer as
correções, vê o produto e não o processo, ou seja, dá como realizada a tarefa
mesmo não sendo o aluno quem a fez.
Esta dinâmica mostra que o professor é parte de um processo.
Ele precisa seguir as regulamentações impostas pelo Estado, obedecer às
normas regidas pelos diretores e muitas vezes estes profissionais possuem
dificuldades em acessar os bens culturais como forma de aprimorar o seu
próprio conhecimento e colocá-lo em prática na suas ações como educador.  MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
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Um dado importante para a pesquisa foi às visitas domiciliares.
Nelas as mães se colocaram como responsáveis pela educação dos filhos.
Relataram possuírem dificuldades em ajudar nas atividades escolares de seus
filhos. Algumas famílias possuíam constituição mono parental em que a mulher
era a provedora e responsável pelo sucesso geral dos filhos.
Neste contexto verificamos que algumas destas mulheres
culpabilizam-se pelo fracasso escolar do filho, pois acreditam na ideologia que
a educação cabe a mãe. Observa que prevalece a relação de poder entre os
gêneros bem como a naturalização desta ideologia entre os indivíduos seja ele
homem ou mulher.
Mesmo com as transformações no papel social da mulher ao
longo dos séculos não há uma reflexão sobre a função da maternidade. Mesmo
com as mudanças nas questões de igualdade de gênero a pressão social
ocorre, e com ela a mulher passa pela assimilação de todas as experiências
familiares e sociais que constroem e definem os papéis femininos e
masculinos. Segundo Paggi e Guareschi:
Estudos femininos já demonstraram com muita propriedade
que não nascemos homens ou mulheres, mas nos tornamos
homens e mulheres a partir de todo um conjunto de
experiências familiares e sociais que vão nos construindo e
nos fornecendo as matrizes dos papéis que devemos
desempenhar deixando aberta a possibilidade de recriarmos
esses papéis criativamente. (PAGGI, GUARESCHI. 2004, p.
73 e 74)
Estas representações de papeis obrigam a mulher a se manter
na esfera privada reproduzindo ações implicitamente dadas como femininas.
Uma destas ações é a educação dos filhos.
Neste sentido os relatos das mães confirmaram a naturalização
da ideologia citada acima e as suas conseqüências.  Mulheres que cursaram
até a quarta série, relataram que não entendia o que a professora lhes
ensinava, em decorrência da dificuldade em assimilar os conteúdos foram
pressionadas a abandonar o estudo e entendiam isto como regra natural e que
por serem mulheres parar de estudar não lhe fariam falta. MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
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Como conseqüência deste fator possui dificuldades em ajudar
seus filhos com as tarefas escolares, também são negligentes quanto à
presença dos filhos nas aulas, pois possuem dificuldades na colocação de
regras morais e de convivência social. Nesta questão como forma de punição,
são pressionadas pelo Conselho Tutelar para que enviem os filhos à escola.
Uma mãe relatou na reunião que não vê saída para o filho a não
ser a evasão escolar, pois ele já repetiu a 5ª série quatro vezes e não tem
como obrigá-lo a estudar. Outras mães lhe aconselharam a tirá-lo da escola e
procurar uma atividade remunerada para o adolescente. Outras ainda
sugeriram o deixasse na escola e em outro período procurar uma atividade que
ele demonstre interesse e que possa executá-la.
Estas famílias fortalecem o ciclo do analfabetismo. Algumas
mães relataram que não entendiam o que a professora ensinava e outras eram
pobres e precisavam trabalhar para ajudar a família. Neste processo
reproduzem com seus filhos as suas vivências.
Constatamos que o nível socioeconômico pode influenciar no
processo do fracasso escolar. Famílias que vivem em situação de alta
vulnerabilidade, ou seja, vivem com menos que meio  salário mínimo e seus
responsáveis possuem menos de quatro anos de estudo, não conseguem se
manter na escola.
Este dado é importante para entendermos que a educação além
de ser uma questão de cidadania propicia aos indivíduos um entendimento
sobre os seus direitos enquanto cidadãos e também como reivindicá-los.
O trabalho da psicologia nesta escola contemplou a orientação
aos pais e a professora, priorizando fornecer esclarecimentos aos pais em
relação às dificuldades enfrentadas pelos alunos na escola.
As reuniões oportunizaram aos pais um momento de
esclarecimento do que é o trabalho da professora da sala de recurso e como os
seus filhos estavam executando as atividades.
Foram discutidas também quais ações por parte dos pais
poderiam favorecer o aprendizado do filho. Enfatizando que as crianças são
cidadãos de direito e que precisam freqüentar a escola. Foi discutido com as MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
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famílias que os educandos são indivíduos em desenvolvimento e necessitam
de um responsável para orientá-lo e cabe a eles assumir tal função.
 Outro dado importante foi à discussão com a professora sobre
os processos que envolvem o fracasso escolar. Nesta questão alguns fatores
contribuem para o desempenho dos educandos. São eles: o contexto
socioeconômico no quais estes personagens estão inseridos, o envolvimento
familiar independente de sua constituição, e os estímulos culturais.
A escola poderá cumprir sua função de formar cidadãos se
houver uma integração entre ela a família e a comunidade.
Entendemos que propiciar aos participantes de salas de
recursos, um momento para refletirem sobre suas ações, e buscarem
estratégias de enfrentamento para suas dificuldades, é um processo viável.
Isso sendo comprovado pelos dados obtidos durante a realização deste
trabalho. Evidenciou-se também que os profissionais de psicologia devem
procurar novas formas de atuação junto essa população, pois os modelos
tradicionais de atendimento às queixas escolares pode levar a uma superação
individual e momentânea  das dificuldades, sem porém acarretar em aquisição
de uma postura crítica frente a outras situações semelhantes que possam
surgir.
4.REFERÊNCIAS
COLLARES, C. A. L. & MOYSÉS, M. A. A. Preconceitos no cotidiano escolar.
São Paulo: Cortez, 1996.
DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 2005.
PAGGI, K. P. & GUARESCHI, P.A. O desafio dos limites. Petrópolis-RJ: Vozes,
2004
SEN, Amartya kumar.Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo:
Companhia das Letras 1999.  MEZZAROBA, Solange Mezzaroba, NAGAO, Rosa Maria da Silva. A SALA DE RECURSO:
UMA ESTRATÉGIA DIFERENCIADA PARA COMPLEMENTAR O PROCESSO DE
APRENDIZAGEM.

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